Do Barroso ao Gerês
Distância total: 342km
Desnivel acumulado: +5672 / -5355
Duração: 8 dias/noites
Dificuldade: Exigente (4/5)
Melhor época: Maio a Outubro
Preço: Sob consulta
Programa diário
D1: Porto – Régua (manhã) – 1:30 de comboio
Régua – V.P. Aguiar (tarde) – 54km | +950m/-152m | exigente
D2: V.P. Aguiar – Chaves – 46km | +220m/-780m | fácil
D3: Chaves – Negrões – 48km | +1075m/-544m | exigente
D4: Alto Rabagão (loop) – 41km | +475m/-475m | moderado
D5: Alturas do Barroso (loop) – 30km | + 540m/-540m | médio
D6: Negrões – Pitões da Júnias – 38km | +640m/-435m | médio
D7: Couto Mixto (loop) – 39km | +855m/-855m | exigente
D8: Pitões da Júnias – Fafião – 46km | +922m/-1534 | exigente
Do Barroso ao Gerês de bicicleta
Esta viagem tem início nas encostas do Douro, atravessa o alto Barroso e termina no Parque Nacional da Peneda – Gerês.
Para além de todos os outros atributos, o perfil montanhoso suave desta região torna-a perfeita para a prática de ciclismo, mantendo o nível de dificuldade entre o moderado (2/5) e o médio (3/5) com algumas passagens exigentes (4/5).
Os percursos são feitos maioritariamente em estradas secundárias e caminhos rurais com piso regular e um nível de tráfego muito baixo e uma utilização residual de estradas nacionais também com baixo nível tráfego.
Nesta atividade destacam-se valores como a tranquilidade dos percursos, a simpatia dos habitantes, a beleza e harmonia da paisagem, a gastronomia e a cultura.
O Barroso é Património Agrícola Mundial
O isolamento desta região e a resiliência deste povo perante a transformação social, a evolução tecnológica e a alteração climática estão na base desta classificação pela FAO.
A agricultura, de base familiar e comunitária, vive em simbiose com o ecossistema criando uma paisagem agrícola de rara beleza que se confunde com a paisagem natural bem preservada, onde a biodiversidade é uma evidência.
A vertente cultural do Barroso, bastante marcada pelo isolamento e a proximidade com a fronteira galega, tem aspetos peculiares:
O modo de vida comunitário, com a partilha da mão de obra, do forno de lenha, dos moinhos, das eiras e dos canastros existentes em cada aldeia.
A gastronomia, que é baseada em produtos tradicionais de alta qualidade como a carne de bovino, o fumeiro de porco, o pão de centeio, o mel e alguns produtos hortícolas específicos.
O conhecimento secular da prática de medicinas tradicionais que se confundem com o sobrenatural e a feitiçaria. As sextas feiras 13 são aqui comemoradas com euforia. Anda o diabo à solta…
Nota:
Outras atividades, como canyoning e/ou trekking podem ser realizadas nesta região e incluídas nesta viagem, aumentando o no de dias ou reduzindo o no de percursos de bicicleta.
Para mais informações contacte: info@tugarbybike.com
